quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O embarque e desembarque de cargas na cidade

Já vimos que um dos pilares do urbanismo é a circulação. Pessoas e coisas devem ir e vir com o mínimo possível de obstáculos. Se essa circulação não for eficiente, ou seja, se o trânsito de pessoas e automóveis não fluir adequadamente, algo está muito errado e merece correção.

Dê-se ao trabalho de observar a carga e descarga de nossos supermercados e shoppings centers.

Em todos há uma dificuldade de acesso e escape para o descarregamento de produtos. Para não citar o estabelecimento, cito as ruas: o shopping da Av. Padre Eutíquio, o supermercado da Tv. São Francisco; o supermercado da Av. Doca de Souza Franco, o supermercado da Tv. 14 de março; o supermercado da Av. Gov. José Malcher com Tv. 14 de abril; o supermercado da Av. José Bonifácio; o shopping da BR-316.

Todos têm, em comum, a localização adjacente à pequenas ruas, passagens, vielas ou mesmo a própria rua a qual eles estão voltados para frente não tem o calibre suficiente para suportar grandes carretas.

Todos também têm em comum o descarregamento de produtos a qualquer hora do dia, sobretudo dia claro.

Resultado? Trânsito engarrafado e transtorno para os pedestres.

Isso é próprio apenas de supermercados? Evidentemente que não.

Observem grandes caminhões betoneiras em frente de prédios em construção "concretando" lajes a quelquer hora do dia. Muitas das vezes os caminhões estão estacionados no sentido contrário ao da rua, e mal estacionados.

Aliás, a própria prefeitura vem asfaltando ruas a qualquer hora do dia.

Para uma cidade com pouco opção de escoamento, não era o caso de determinar dia e hora, de preferência á noite, para serviços que empatam o trânsito e o ir e vir de pedestres?

São Paulo, a megalópole, recentemente proibiu a circulação de carretas no centro da cidade e em outras ruas consideradas importantes para a boa circulação da cidade.

Por que não podemos também fazer o mesmo?

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