O IBGE publica nova edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, que analisa bens e serviços postos à disposição ou que a população possui em seus lares.
O resultado é bastante preocupante para o Pará em relação ao abastecimento de água.
Diz a pesquisa que mais de 50% dos lares paraenses não possui água potável.
E nos lares que possuem, podemos confiar na água? A pesquisa não responde, mas podemos ter algumas pistas.
É normal o cidadão comum da Amazônia dizer que nós nunca teremos problema com a água potável porque os rios são nossa maior riqueza.
Meia verdade.
Evidentemente que a água potável tem relação com o cuidado que temos com a nossa cidade, com as áreas ribeirinhas, com o saneamento básico, com a destinação do lixo.
Em Belém, já é rotina alguns bairros conviverem com a falta d'água durante o período da noite.
Também é fato que temos apenas 20% da cidade é servida com redes de esgoto e menos de 10% com estações de tratamento de esgoto. Como dissemos em outro post, o aterro sanitário de destinação final de lixo fica a 1.400 metros da estação de captação de água que abastece parte da cidade.
Belém tem uma característica importante para observarmos um maior cuidado com o tema: possui muitos canais que cruzam a cidade e recolhem a água servida das residências, desaguando na baia de Guajará ou no rio Guamá.
Sabe-se que a companhia de águas usa grande quantidade de produtos químicos para deixar a água distribuída em nível de potabilidade.
Mais uma vez, estas eleições se tornam importantes para percebermos: quem está falando sobre o tema nos programas eleitorais? Quais são as propostas daqueles que estão se manifestando sobre o assunto?
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário