Esta semana, desde terça-feira, 02 de setembro, até sexta, 05 de setembro, estou em Brasília para, dentre outras coisas, participar da Conferência "Brasil contra a Violência: superação da violência e promoção da cultura da paz."
O evento é uma realização do Conselho Federal da OAB em parceria com o Ministério da Justiça, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB e a Associação dos Juízes Federais - AJUFE. Para ver o site do evento clique aqui.
A idéia da conferência é "reunir todos os segmentos que compõem a sociedade civil organizada e o Poder Público para debater questões que envolvam violência e criminalidade no Brasil". O resulta previsto é a sugestão ao Governo Federal de políticas sociais eficientes.
Sou delegado do Conselho Federal da OAB na conferência, como membro da Comissão Nacional de Advocacia Pública.
Nós que estamos a falar do urbanismo neste blog, devemos analisar o quadripé do urbanismo e ver no que ele se relaciona com a violência urbana, e até mesmo com a violência no campo: trabalho, habitação, circulação e lazer.
Uma vida sem trabalho, sem emprego, sem uma ocupação evidentemente que leva à criminalidade e à violência. Uma pessoa sem emprego é uma pessoa com fome, excluída socialmente, uma pessoa que pode ser violenta.
Da mesma forma, uma pessoa sem habitação, possivelmente uma pessoa desempregada, é também uma pessoa sedenta do suprimento de suas necessidades mais primitivas, que por isso mesmo, atiça os seus instintos mais primitivos,que geram violência.
A má circulação nas cidades, a falta de planejamento urbano e fiscalização da circulação de pessoas, automóveis, bicicletas, levam à violência. Não é à tôa que a violência no trânsito, no país, é caso de calamidade e saúde públicas.
Por fim, o lazer. Já falamos aqui neste blog que o esporte, as áreas de lazer e contemplação são elementos que podem diminuir a violência nas cidades, violência que sufoca e angustia a todos.
Ou seja, uma cidade urbanizada, regularizada, que contemple os princípios do urbanismo, é instrumento de paz.
Meu papel nesta conferência, além de ouvir muito os interessantes tesmunhos de Ministros de Estado, acadêmicos, membros da sociedade civil, é contribuir com sugestões para aplacar a violência que campeia no país.
Devo fazer o registro do painel do Ministro Patrus Ananias, ministro de Estado do Desenvolvimento Social, talvez, hoje, o melhor quadro do atual governo federal, que se mostrou além de sensível, honesto e sincero.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
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