segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Eleição: fim de mais um capítulo numa história familiar

Meus antepassados foram políticos. Meu tataravô, Coronel do O'de Almeida foi político. Alguns filhos dele foram políticos. Um deles diretor do museu Emílio Goeldi, outro "Senador" da Província (o correspondente ao hoje deputado estadual.
Depois de um hiato de quase 50 anos, meu pai tornou-se político. Foi vereador por 20 anos desde 1976 até 1996, quando faleceu ainda no cargo. No mesmo ano, meu irmão foi candidato. Não se elegeu por 37 votos.
Passados 12 anos, mais uma vez tentou. Obteve 2.500, mas não conseguiu se eleger. Quatro dos cinco filhos de meu pai são servidores públicos. O outro é professor de educação física mas é como se fosse servidor público porque serve a um público de centenas de alunos na academia onde trabalha. Dizem que você apenas por ser servidor público já é um político. Resguardadas as características, isso é em parte verdade.
Em verdade, cada um de nós, e o Emanoel mais ainda porque sei que continuará a sua caminhada, fazemos política. Uns política institucional, outros política partidária, outros política religiosa (minha irmã é há quatro anos da diretoria que organiza o Círio de Nazaré), outros política cultural (outro irmão trabalha na secretaria de cultura) e outro ainda política esportiva.
Política está no nosso sangue.
Se pudesse pedir alguma coisa para o Emanoel nesse momento era não esmoreça. Se pudesse desejar alguma coisa, diria como nossos pais deus te abençõe

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