Termina mais um campeonato brasileiro e o São Paulo é mais uma vez campeão. Tri-campeão em sequência e hexa-campeão no total de títulos.
De uns anos para cá, aliás desde que o Telê Santana passou por lá, o São Paulo se mantém quase sempre em evidência.
O clube, ele pode ser chamado de clube já que tem associados, uma bela sede e não é só um time de futebol, tem planejamento, tem dinheiro e também influência. Mas, afinal, não vivemos no país em que dinheiro e influência contam?
Digamos que o São Paulo soube se moldar a esse jogo de faz-de-conta que é o futebol brasileiro e que acaba transformando as histórias de carochinha em resultados, em bons resultados e transformando jogadores medianos em peças de uma coisa que possa ser chamada de equipe. É só ver figuras como Borges e André Dias, que passaram pelo meu Paysandu, o primeiro com rara mediocridade não fazendo um gol sequer nos seis meses que aqui passou e o segundo com certa competência mas que não le eleva a mais um zagueiro perdido no mundo.
Outra coisa que deve se elogiar é a postura do técnico, Muricy Ramalho, ex-jogador do próprio São Paulo, cria como técnico do Telê Santana (olha o Telê aí de novo!), o treinador sabe muito bem trabalhar com os profissionais que o São Paulo coloca à sua disposição, como fisiologistas, preparadores físicos,, psicólogos.
Perto do que o São Paulo pratica, apenas os clubes gaúchos, Grêmio e Internacional, não por acaso vice campeão do brasileiro e campeão da Copa Sul-Americana, respectivamente, que buscam formar jogadores e trabalhar com a filosofia de times que se expressem em grupo, equipe.
Em algum lugar dstante fica o Goiás. Poderia falar de Figueirense e Atlético Paranaense, mas os resultados não correspondem ao que eles estão se propondo: um caiu para a segundona (Figueirense) e outro escapou por pouco (Atlético Paranaense).
Na outra ponta, mais um carioca vai passear na segundona. Depois de Fluminense e Botafogo, é a vez do Vasco ver que o crime não compensa. Pena que esteja caindo sob a administração de Roberto Dinamite, ao que tudo indica um homem de bem.
Que o São Paulo possa servir de exemplo, pela organização, aos outros clubes brasileiros e que sua influência, no futuro, seja para melhorar o nível do chamado esporte nacional
domingo, 7 de dezembro de 2008
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