Como já dissemos em outro post, Belém padece de áreas de lazer e contemplação. Não há praças ou quadras de esportes suficientes e necessárias para que jovens e velhos ocupem seu tempo.
Em paralelo, há áreas ociosas na cidade que já deveriam ter sido objeto de aplicação do IPTU progressivo, instrumento legal que possibilita a prefeitura taxar pesadamente aquele que, possuindo um terreno não lhe dá uma função.
Estamos vendo o avanço das obras da macrodrenagem da bacia da chamada Estrada Nova. Um terreno em particular me chama atenção: localizado na Rua Fernando Guilhon (antiga N. Sra. da Conceição) esquina com a Tv. Quintino Bocaiúva.
Há pelo menos dez anos aquele terreno é desabitado. É cercado por um muro que leva o logotipo de uma rede de supermercados de Belém. Um dos lados do terreno ficava contíguo a um canal mal arrumado. Com a macrodrenagem, a contiguidade está sumindo e nascendo uma rua entre o terreno e o canal.
Pelo menos três prefeitos já passaram pela prefeitura e não usaram o instrumento do IPTU progressivo. Por quê?
Este terreno poderia muito bem servir para uma praça ou várias quadras de esportes.
Quando o Estado não cuida de organizar a cidade, vai se estabelecendo a informalidade, uma espontaneidade predatória onde todos fazem o que bem entendem.
Belém, capital de um Estado, devia cuidar de ter uma postura condizente com a sua posição.
A cidade comporta-se como uma cidade do interior, e pior, de interior atrasado.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
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