quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A insustentável leveza...

Este blog nasceu para falar das cidades, do urbanismo. Mas também do cotidiano e apresentar meu gosto musical.
Os primeiros posts falam de uma cidade real, que se apresenta caótica na grande maioria das vezes.
Alguém muito querida me disse que ele está muito pesado porque só trata de reclamar das cidades.
A idéia não era ser pesado, mas simplesmente coerente com a minha trajetória de vida, que tem se pautado pessoal e profissionalmente pela preocupação com as coisas mundanas, mas sempre, para ficarmos no jargão atual, com olhos voltados para uma atuação pró-ativa.
Continuará este blog neste caminho, pesado ou não.
Tudo bem, vamos falar de futebol.
Devo confessar: sou botafoguense! Com muito orgulho e também com muito amor, por quê? Porque nada da vida de um O'de Almeida é por acaso.
Houve um tempo, no séc. XXIX, que uma O'de Almeida, chamada Theodósia, se casou com o Lauro Sodré, expoente político do Partido Repúblicano. Lauro Sodré foi governador do Estado (ou Presidente da Província) e Senador da República, pelo Pará e pelo Distrito Federal, quando a capital do Brasil era o Rio de Janeiro.
Seus filhos, Benjamin O'de Almeida Sodré (nome dado em homenagem a Benjamin Constant, seu dileto amigo), Emmanuel (mesmo nome de meu pai) O'de Almeida Sodré e Lauro Sodré Filho fundaram o Botafogo Football Club que depois se fundiria ao Club de Regatas Botafogo. O Benjamin, chamado de Mimi, Sodré foi grande artilheiro do clube e também defenderia as cores do Paysandu aqui no Pará.
Meu pai, que gostava de cultuar tradições, nos encaminhou pela trilha de torcer e viver ser botafoguense e Paysandu.
Isso me deixa leve porque vivi a experiência de ser jogador de basquete pelo Paysandu, um ambiente que forjou a minha personalidade e caráter e de ser também botafoguense, outra experiência rica, seja pelas glórias ou pelas voltas por cima dadas.
Atualmente o Botafogo encontra-se em recuperação financeira. Temos um excelente presidente, apesar de ainda não ter conseguido sair do atoleiro deixado por administrações desastrosas num passado distante e nem tanto.
Em outro post volto com histórias da vida.

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